quarta-feira, 25 de março de 2009
Gaia
Renuncio a qualquer credo que imprime em mim a vivência de apenas metade de meu ser
Nego-me a aceitar a idéia de uma existência que teima em não estampar em seus átrios a indagação fundamental "por quê?"
Afasto-me, outrossim, da transcendência que me aliena e da imanência que me materializa
Teimo em não aceitar a espiritualidade anti-evangélica que reduz tudo a mim mesmo, esquecendo-me do oprimido
Repudio de igual forma a ideologia que me intitula de único e dominador
Espero, enfim, como espera a esperança, que no meu profundo não haja nada além de desejos loucos do tudo, como vontades tolas de uma criança
Insisto num pensamento crítico que dê respostas aos meus devaneios
Hoje, de uma vez por todas, quero o transcendente imanente que une sem rodeio o hoje e o sempre
Anseio não mais pelo amor falado, em meu dia-a-dia apenas impera o amor vivido
Aceito apenas o ambiente completo, não me contento mais com o meio
Em meu mosaico de pensamentos apenas se encaixa a idéia de ser parte de um todo a qual chamamos de GAIA.
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